A menininha senta-se alegre para comer e a vovó lhe diz:
- Queres comer ovo? É de galinha!
- Não é - responde depressa a menininha.
- É sim - insiste a vovó. É ovo de galinha, meu amor.
- Não é da galinha, vovó - explica a menininha. - É da "nina"*.
* Tradução: o ovo é meu, é da menina.
Um blogue escrito por três pares de mãos separados por águas atlânticas. Uma viagem com escalas no Rio de Janeiro, em Londres e Senhora da Hora.
domingo, setembro 23, 2007
quinta-feira, setembro 13, 2007
O cais é o porto de espera. Ontem estive na estação do lago, hoje vi estátuas no mar. Há qualquer traço que nos liga à terra; há qualquer movimento na água que nos traz a memória. O tempo passa, e as estátuas permanecem e o olhar distante que termina no horizonte não obtém resposta. A espera é infinita, o retorno dos que escolheram o mar fica na fala das gentes, atravessa os continentes e renasce no outro lado. São novos horizontes que irrompem onde o cais acaba e o sonho começa.
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