O mundo das palavras sofreu ontem mais uma perda. Fernando Sabino, escritor brasileiro, pede para que escrevam na sua lápide: "nasci homem, morri menino". Recebo a notícia através de uma amiga, que me envia o seguinte texto:
"Hoje Fernando Sabino reinaugura os céus. Assim mesmo - no plural - porque será preciso mais de um para dar conta de sua alegria macunaímica. Leva corpo e alma de menino, como queria, alastrando a inevitável juventude.
Quando os ventos uivarem um canto mais claro, quando a lua alumbrar sem piedade, quando uma estrela driblar o brilho do dia, a certeza: coisa de Fernando em festejo de presença. A partir de hoje, a graça dos céus será dele."
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