Zapeando a TV, parei num canal que transmitia o final de uma entrevista com Ângela Lago, excelente ilustradora de Literatura Infantil. Ela comentava sobre o fato de seus livros (os livros de literatura infantil de um modo geral) serem lidos a quatro mãos, pela criança e pelos pais. Solicitada a dar uma mensagem para os pais, ofereceu-lhes esta mensagem-desejo: que ele tenham a coragem da alegria, no meio das dificuldades da vida.
Como mãe, gostaria de ter tido essa coragem sempre. Intimamente desejei que isso pudesse ser ouvido por todos os pais, especialmente os que estão se preparando a viver ou começando a viver esta experiência magnífica. E desejei também que todos os bons livros infantis pudessem de fato ser lidos, sempre que possível, a quatro mãos, propiciando aquele aconchego prazeroso de que falou Daniel Pennac, em Como um romance.
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