Um blogue escrito por três pares de mãos separados por águas atlânticas. Uma viagem com escalas no Rio de Janeiro, em Londres e Senhora da Hora.
sábado, dezembro 24, 2005
Um Natal cubano
Cuba é o país que nos ensina a conservar aquilo que temos. Um sabonete que derrete na curva da banheira. Um carro que, apesar da idade, cumpre as suas funções sem dar grandes razões de queixa. Ou, pelo menos, um território cujo povo nos leva a valorizar a abundância em que vivemos. O amplo espaço de respiração de que gozam os jornalistas europeus. Os incontáveis livros que temos nas estantes de livrarias e bibliotecas. Todos ao alcance das mãos. Sem restrições.
Vejo as árvores de Natal que se proliferam pelo Rio de Janeiro e não consigo deixar de imaginar como será a consoada cubana. Nem sai da minha memória a alegria de um povo que, com quase nada, e um esparadrapo invisível sobre os lábios, deseja "buena suerte" aos estrangeiros que cruzam o seu caminho.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário