quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Poema para o meu amor doente

Estava debilitada, febril, praticamente de cama, e recebi de alguém muito amado uma mensagem eletrônica com este título - Poema para o meu amor doente - e tendo como conteúdo este poema, de Eugénio de Andrade:

Hoje roubei todas as rosas dos jardins
e cheguei ao pé de ti de mãos vazias.


As dores do corpo não desapareceram de imediato, mas uma sensação de conforto afetivo inundou-me o corpo e a alma, formando uma espécie de halo que se irradiou e se estendeu, como braços invisíveis, para me afagar.

Preciso dizer à doadora: colho embevecida as mãos que se me oferecem em buquê.

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