Copacabana, Rio de Janeiro, Sábado de Carnaval no Calçadão da Avenida Atlântica. No chão e no ar, só confete e serpentina. Felizmente as ruas (e os transeuntes) estão livres daquele spray de espuma grudenta. Proibição ecologicamente correta.
Enquanto fazem a costumeira caminhada, a avó e o avô aproveitam para ver os blocos e foliões ao longo da avenida. A avó encanta-se com as fantasias das crianças pequenas: há odaliscas, fadas, bailarinas... Subitamente, não resiste e interrompe a caminhada, ao ver uma bebê que mal sabia andar, fantasiada de baianinha: saia curta com camadas de babados, colares leves e turbante. Muito fofa, brasileiríssima!
Pensando na netinha distante, a avó mentalmente começa a experimentar todos aqueles figurinos carnavalescos na sua menininha. De todos, o que lhe ficou melhor, sem dúvida, foi o último, o de baianinha. Imaginou-a maravilhada, correndo ao espelho para se ver, como na brincadeira em que enfia camisetas na cabeça, fingindo que são chapéus.
Foram tantas as fantasias que, quando a avó se deu conta, já completara a caminhada!
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