A Páscoa se aproxima. É uma data que traz uma memória viva do meu pai. Ele deixou-nos a tradição de receber o compasso Pascal com tapete de flores à entrada da casa. E sobre a mesa finamente guarnecida com a melhor toalha, variadas iguarias e doces conventuais.
Ele partiu, mas a tradição continua, celebrada sobretudo em nome dele, como se ainda estivesse presente na festa (e sentimos que está).
Também gostaria de deixar uma memória de convívio afetivo que se tornasse uma tradição para a minha netinha (e para quem mais chegar...). Que fosse celebrada espontaneamente, como os meus filhos fazem pelo avô.
Ainda não tive a ventura de passar com a minha netinha uma festa importante, como a Páscoa, o Natal e o Ano Novo. Se eu pudesse estar com ela nesta Páscoa, iniciaria uma tradição bem lúdica: procurar ovinhos (poucos e pequenos, para não fazer mal) e prendinhas escondidas pela casa (se fosse na cada do bisavô, poderia ser entre as plantas do jardim).
Fica a sugestão. Quem sabe alguém (penso no filho, ou na filha, ou em ambos...) que tenha o privilégio de conviver com a menininha amada proponha a ela a brincadeira, em nome da avó distante?
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