O que a madrinha lhe havia criado com os individuais de plástico, imaginando um telhado entre as duas, agora a menina redescobria numa outra casa em que até conseguia entrar. O pai rearrumou todo o quarto, e conseguiu um espaço para montá-la. Após colher as maçãs, tratou de fazer a sua especialidade, tirando de algum lugar, provavelmente de um armário, uma panela que lhe permitisse cozê-las em lume brando. O doce era feito à gosto, apurando com o tempo de cozedura. O pai divertia-se com a alegria contagiante da menina. Quando ficou pronto, a menina estendeu a mão pela porta e disse:
- Prova, papá.
Aquele era o melhor doce caseiro do mundo.
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