O diagnóstico confirmou o que, no fundo, há muito já sabia. Decidida a edificar a cura, ou pelo menos a controlar a doença, juntamente com a medicação para o quadro depressivo, agarro-me ao que me traz alegria no cotidiano:
- ser chamada e visitada pelo meu netinho do coração (sempre tenho e terei tempo para ele);
-olhar diariamente se as sementes de rosmaninho conseguiram sobreviver às bicadas dos pássaros (algumas resistem...);
-pôr água nas plantinhas da varanda;
- caminhar à tardinha com o meu amor na orla de Copacabana ;
- dedicar as manhãs escrever um pouco no computador;
- verificar, antes de dedicar-me à produção de textos, se há mails enviados pelos filhos;
- ver de 15 em 15 dias a minha netinha (e o meu filho) na web cam;
- assistir (quase) todos os sábados aos filmes da Sessão do porfessor;
- de vez em quando escrever neste blogue;
-tecer o cachecol para a minha filha;
- etc.
Sinto que já seguro os bordos. E que o poço não é tão fundo...
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