Amo receber a acolhida calorosa da minha vizinha, guardiã das minhas plantas e da minha correspondência,
e o abraço espontâneo dos meus netos do coração.
Amo rever a generosa arcada verde das árvores da Rua Maestro Francisco Braga,e os rostos sorridentes de vizinhos e amigos que reencontramos no elevador e na calçada.
Amo ir a pé aos mercados próximos, onde compramos os nossos alimentos. e andar pelo calcadão de vista esplendorosa para o mar.
Tudo isto ajuda a bem regressar.
Sinto falta, é claro, das pessoas amadas que deixei do outro lado do cais,
mas conforta-me (re)encontrar este ponto de coincidência sustentado por tanto calor humano e pela beleza da paisagem.
3 comentários:
Porto calmo de abrigo...
A nossa casa nem sempre é onde nascemos. E a nossa família, sendo tocada pelo amor, nunca se resume àqueles com quem temos afinidades genéticas.
concordo. Terra Natal é também uma questão de escolha. quando aa gente escolhe e tem acolhimento, vem a sensação boa de nascer outra vez...
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