Aline, doce menina-moça,
duplamente vítima, alvo e testemunha do horror, como amenizar a dor de teus treze anos para sempre abalados, congelados naquele terrível instante?
Como confortar o teu desespero?
Como dizer-te que não tens que sentir culpa, que não tens que pedir perdão, por não teres conseguido salvar o teu irmãozinho?
Que tua fé e a da tua família te sustente nessa travessia, que o tempo suavize a imagem do sofrimento e avive as das boas lembranças, na certeza de que o amor que vos une continua.
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