A filha desenvolveu maneiras muito especiais de lidar com a longa distância (geográfica) da mãe.
Uma delas foi criar este blog para juntas, em colaboração, enviarem e receberem "Notícias do cais". Ambas vão escrevendo, assim, uma espécie de "Diário de bordo", um diálogo tecido na presença-ausência, com notas de leituras, sentimentos, pensamentos...
A outra consiste em dar à mãe a sua pulseira de ouro branco a cada vez que se despedem "no cais", e dela recebê-la de volta, a cada vez que se reencontram. Ao dar início a esse rito de afeto, a filha disse:
- Leva contigo, mãe. Quando regressares, quero-a outra vez, carregada com a tua energia.
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