Na segunda-feira, dia 2 de fevereiro, comemorou-se o dia da Apresentação de Jesus ao Templo (quarenta dias após o Natal). A paróquia da Ressurreição, no Posto Seis, estava repleta. Na entrada, os fiéis recebiam uma vela. Um pouco antes do início da Missa, todas foram acesas. Enquanto a voz de Maria Betânia (gravação) cantava "Ave Maria", o Padre José Roberto percorria um a um os bancos, aspergindo água benta.
Na homilia, o Padre Roberto destacou o papel de Maria e José, ao cumprirem rigorosamente a lei do seu tempo. Pensei com carinho e reconhecimento no querido senhor José, em como ele foi um excelente pai durante toda a sua existência, cumprindo de forma irretocável a sua missão de amar os filhos.
No momento da comunhão, soou pelo templo a belíssima composição de Bach e Gonoud (embora seja mais conhecida apenas como de Gonoud) - a que mais me toca o coração e eleva o meu espírito.
As velas, apagadas durante o ofício, foram novamente acesas quase no final. Na saída, muitos amigos - muitos mesmo, bem mais do que poderíamos esperar, sobretudo considerando que era um dia de semana - vieram nos abraçar e nos confortar.
Foi a mais comovente Missa da Luz a que assisti. O Senhor José merecia, por ter sido um pai e um ser humano maravilhoso. Não deve ter sido simples coincidência que a sua Missa de sétimo dia tenha sido rezada justamente numa data tão significativa.
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