Arrumo velhos papéis esquecidos em pastas e gavetas.
Lixo ou armário? Por vezes hesito.
Formo duas pilhas, que deveriam ser três:
a dos papéis que vale a pena guardar (bem maior... tenho dificuldade de me desfazer das coisas);
a dos que definitivamente não prestam;
a dos que ainda – quem sabe? – podem servir um dia...
Há anotações, nomes, telefones, fragmentos de idéias de que já não lembrava.
Algumas detêm o tempo e a tarefa, desviando-me para uma viagem da
memória. Outrora agora.
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