Um blogue escrito por três pares de mãos separados por águas atlânticas. Uma viagem com escalas no Rio de Janeiro, em Londres e Senhora da Hora.
domingo, junho 29, 2008
Como pode um bebê entender e expressar a saudade?
sexta-feira, junho 27, 2008
Adeus a Sylvinha Araújo
quarta-feira, junho 25, 2008
segunda-feira, junho 16, 2008
sexta-feira, junho 13, 2008
Santo Antonio, Fernando Pessoa e a rapariga que temia a impostura da língua
quinta-feira, junho 12, 2008
Aos namorados de todos os tempos
por toda a minha vida eu vou te amar"
(Tom & Vinícius)
"penso que as beguinas sabiam que o amor (a amizade, a paixão, o segredo) têm lugar no corpo, mas muito pouco lugar; ele é uma manifestação do espirito, que é tão corpóreo como esta mão que escreve; por isso, quando se diz a alguém 'eu amo-te', é para sempre que fica dito"
(Maria Gabriela Llansol)
Tristão e Isolda
Pedro e Inês
Romeu e Julieta
Abelardo e Heloísa
Jorge Amado e Zélia Gattai
Roberto Carlos e Maria Rita
Maria Gabriela e Augusto
Eduardo Lourenço e Annie
e outros "gêmeos astrais"
terça-feira, junho 10, 2008
Post 366*
Coisas de criança 23 - o arco-íris da praia
Ontem foi dia de praia. O pai e a menina foram de Metro e saíram em Matosinhos Sul. Acomodaram-se perto do mar, com a praia ainda vazia, e deixaram o vento baloiçar as cores do guarda-sol enquanto faziam castelos de areia. Algumas nuvens corriam no céu azul, criando sombras rápidas sobre as pequenas dunas mornas. A menina estava tão contente que não sabia por onde começar e mesmo com os moldes exatos para fazer um polvo violeta, um pato amarelo, um barco verde e uma estrela do mar vermelha, preferiu voltar à calçada, perto do bar, onde já lá estavam outras crianças a brincar numa casa em plástico. Experimentou todos os brinquedos, comeu bolachas, bebeu água até que chegou a hora de voltar para preparar o almoço. No caminho de volta quis segurar o guarda-sol com os dois braços, como se abraçasse todas as cores do arco-íris.
domingo, junho 08, 2008
Comentário ao post da fadinha-cozinheira
A pérola que o meu irmão me deu
Claro que é o melhor doce caseiro do mundo. Há pequeninas fadas-cozinheiras que conseguem transformar tudo em alimentos e estes, uma vez preparados, são trazidos nas mãos em forma de concha. Quem os come fica imediatamente feliz e agradece ao Mundo a possibilidade de ter por perto tão perfeita criatura.
terça-feira, junho 03, 2008
Coisas de criança 22 - a nossa casa
O que a madrinha lhe havia criado com os individuais de plástico, imaginando um telhado entre as duas, agora a menina redescobria numa outra casa em que até conseguia entrar. O pai rearrumou todo o quarto, e conseguiu um espaço para montá-la. Após colher as maçãs, tratou de fazer a sua especialidade, tirando de algum lugar, provavelmente de um armário, uma panela que lhe permitisse cozê-las em lume brando. O doce era feito à gosto, apurando com o tempo de cozedura. O pai divertia-se com a alegria contagiante da menina. Quando ficou pronto, a menina estendeu a mão pela porta e disse:
- Prova, papá.
Aquele era o melhor doce caseiro do mundo.