sexta-feira, maio 21, 2010

Coisas para a vovó fazer com a netinha...

Contar-lhe histórias, conhecidas e novas.
Dar-lhe beijos de borboleta.
Fantasiá-la de fadinha.
Levá-la para tomar banhos de sol com o seu nenuco.
Fazer comidinha de faz-de-conta com os pinhões que caem no chão.
Fazer bolinhos de areia na praia.
Correr com ela até ao mar.
Deixá-la brincar nos balouços do parque infantil até não querer mais.
Andar com ela nos brinquedos do parque de diversões.
Preparar um piquenique com a família na serra ou no parque.
Pegar e soprar ao vento dentes-de-leão.
Alimentar gatinhos e outros animais.
Visitar familiares especiais e lugares preferidos.
Mostrar-lhe novos lugares (e um dia, quem sabe, o país em que nasceu o seu papai e sua madrinha).
Dar-lhe muitos abraços apertados, acompanhados da expressão: Xiiiiiiicoração.
Ir com ela à biblioteca infantil e deixá-la borboletear entre as estantes.
Assistir com ela a filmes como "A Fantástica fábrica de chocolate", que seu papai e sua madrinha tanto "curtiram" na infância e ainda "curtem".
Rolar de rir com ela no sofá, fazendo mil delicadas cócegas.
Deitar na relva, olhar o céu, respirar fundo e pensar como a vida pode ser simples e bonita.

domingo, maio 09, 2010

Três grandes alegrias, três motivos para cantar a beleza da vida

Primeira grande alegria:
Final de 1970. Resultado do exame de gravidez: positivo.
Alegria geral com o anúncio da chegada do primeiro filho, e também o primeiro neto, do lado materno e do lado paterno.
Em 1971, nasceu um menino.

Segunda grande alegria:
Final de 1975. Resultado do exame de gravidez: positivo.
Alegria geral com o anúncio da chegada do segundo filho, após uma perda, muito tratamento e longa espera.
Em 1976, nasceu uma menina.

Terceira grande alegria:
Final de 2004. Anúncio da chegada do primeiro neto, e também o primeiro bisneto, do lado dos quatro avós paternos.
Em 2005, nasceu uma menina, filha do filho.

"É a vida, é bonita
e é bonita..."
(Gonzaguinha)

quinta-feira, maio 06, 2010

Ninho destruído

Hoje de manhã ainda houve uma batalha.
Os dois pássaros confrontaram-se.
Porém o pequeno parecia perceber que não adiantava mais.
O ninho, após tantas investidas, foi desfeito.
Não suportou a retirada de tantos fiapos pelo pássaro maior.
Parte dele escorre, pendurada no galho.
O outro ninho cresce, no alto da amendoeira.

quarta-feira, maio 05, 2010

A disputa continua...

O pássaro pequeno não desiste.
Pia seguidamente quando vê o maior sobre o seu ninho.
Destemido, voa em direção a ele, lutando para preservar o seu espaço.
Consegue fazer o maior sair.
Ufa! Venceu a batalha.
Mas tudo indica que ainda não venceu definitivamente a guerra.

terça-feira, maio 04, 2010

Des-construindo um ninho

Mais um capítulo da disputa pelo ninho no galho da planta da varanda.
O pássaro maior (rola?) não quer exatamente se apropriar do ninho (que julgo ser) do pequenino.
Quer utilizar materiais facilmente disponíveis para fazer o próprio ninho.
Já localizei o novo ninho em construção num galho alto da amendoeira.
Lá fica o outro pássaro (a fêmea?).
E agora acompanho novos voos de idas e vindas do pássaro maior (o macho?).
Difícil é saber se o pássaro que vai e vem é o mesmo ou o outro do casal.
E o pequenino? Insistirá em pôr ovos num ninho tão exposto e já meio desconstruído?

segunda-feira, maio 03, 2010

Disputa de ninho

Ontem houve uma disputa pelo ninho.
Como nada entendo de espécies de aves e respectivos tipos de ninhos, quando desci para caminhar, apontei para o porteiro o ramo de planta que se projeta para fora da minha varanda.
Ele identificou duas espécies voando rápido entre a beirada da varanda e a amendoeira.
Mencionou sanhaço e rola, com jeito de quem conviveu intimamente com pássaros.
O maior entrou no ninho.
O pássaro pequeno seria o sanhaço e o maior a rola?
Não perguntei. Na volta da caminhada consultaria o google.
Mas instintivamente já havia tomado partido.
Desejei, é claro, que o menor ficasse com o ninho.
Por ser menor e por ter sido ele, pelas idas e vindas que vi, o construtor.
Mas não posso interferir.
A natureza seguirá seu curso.
Creio que não verei o nascimento de filhotes.

sábado, maio 01, 2010

Um ninho!

Um pássaro muito pequeno e belo começou a frequentar a minha varanda.
Dias a fio, contemplei-o atrás da vidraça, a levar fiapos e minúsculas folhagens no bico.
Ia e vinha, em direção à grande amendoeira que deita ramos e sombra sobre o meu apartamento.
Pensei: anda a fazer ninho na árvore. Mas onde?
Ontem - surpresa! - descobri onde construiu o ninho.
Extasiada, chamei a filha da vizinha para ver.
Prodígio de engenharia aérea, o ninho balançava num galho.
Sei bem que um passarinho fazer ninho num galho é algo comum na natureza.
Mas não é comum se o galho for de um vaso de plantas de uma varanda de um apartamento de Copacabana!
Agora sei que tenho que ir até lá com cuidado, para não assustá-lo(a).
Temo esquecer e entrar de repente.
Temo que enjeite o ninho e desista de lá pôr os ovos.
Mal posso esperar pelo nascimento dos filhotes...