sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Abraço da amendoeira

Quando estava muito debilitada, com o corpo doente, sufocada pelos acessos de tosse, senti necessidade de tomar um pouco de ar na varanda. Percebi que um galho da amendoeira se projetava em minha direção, como alguém que estende os braços, fraternamente, desejando dar alento ao outro. Por impulso, agarrei com as duas mãos o galho que se me ofertava, fechei os olhos, e recebi a energia que a árvore –mãe me enviava. No dia seguinte, já um pouco melhor, segurei novamente o generoso ramo, desta vez para agradecer a mensagem de vida.

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