terça-feira, novembro 07, 2006

Carta ao meu morto amado

Li e pensei muito em você, Pai.

A cicatriz tão longe de uma ferida tão dentro: a ausente permanência de quem morreu. No avô Mariano confirmo: morto amado nunca pára de morrer .

(Mia Couto. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra)

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