
Conheci Klimt no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o famoso MAM, no Aterro do Flamengo. Era uma exposição de desenhos eróticos dele e do Egon Schiele. Antes, conhecia apenas "O Beijo". Fiquei fascinada com a capacidade de construção de mosaicos nos cantos das telas, como se houvesse ali pequenos vidrinhos colados com argamassa delicada, ou então canutilhos bordados.
Além das suas singulares mulheres ruivas - algo que me atrai terrivelmente em termos estéticos -, Klimt possui uma determinada linguagem que nunca confundimos com outra. Um Klimt é reconhecível por estetas e diletantes, oferecendo fruição a ambos. Por quê? Eu gostaria de saber responder, mas nunca estudei belas artes. Limito-me apenas a contemplar os seus quadros, sem esconder a vontade de que cresçam muito alto como girassóis. Para que todos os vejam. Todos. Estetas e diletantes.
Sem comentários:
Enviar um comentário